Ministério do Ambiente, seguradoras e investigadores da FCUL partilham informação para a gestão dos riscos de inundação
16 Mar. 2017

O Ministério do Ambiente, a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e o Centre for the Climate Change Impacts Adaptacion & Modeling (CCIAM) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), assinaram hoje, no Ministério do Ambiente, um protocolo de cooperação em relação à gestão do Risco e Vulnerabilidade a Cheias em Cenários de Alterações Climáticas em Portugal Continental.

Mediante este protocolo, as partes comprometem-se a partilhar informação relativa ao projeto “Cartas de Inundações e de Risco em Cenários de Alterações Climáticas (CIRAC)”, que teve por objetivo avaliar o risco de inundação e a vulnerabilidade em Portugal Continental nas condições presentes e futuras, de acordo com cenários de alterações climáticas.

Este projeto foi desenvolvido pela APS e pelo Centre for the Climate Change Impacts Adaptacion & Modeling da FCUL. As duas entidades sempre assumiram que os resultados do CIRAC seriam partilhados entre seguradores, resseguradores, comunidade científica, entidades públicas e setores da sociedade civil.

É neste âmbito que se insere o protocolo agora assinado entre o Ministério do Ambiente, a APS e o CCIAM, que permitirá uma gestão partilhada dos riscos climáticos, que já causaram vários danos e avultados prejuízos.

Na realidade, Portugal não tem estado imune a eventos extremos. Em janeiro de 2013, o temporal que assolou o território continental deu origem à participação às empresas de seguros de quase 50 mil sinistros com um custo superior a 100 milhões de euros. Em 2014, um outro evento extremo, originou mais de 5 mil sinistros, com um custo superior a 11,5 milhões de euros. Em 2015, as inundações ocorridas na baixa de Albufeira, traduziram-se em 1800 sinistros participados, com um custo superior a 15,5 milhões de euros. Nos últimos 10 anos, as inundações e as tempestades (que, muitas vezes, têm fenómenos de inundação associadas) envolveram o pagamento de indemnizações a particulares e empresas de quase 330 milhões de euros.

Pedro Luíz Gomes

Fonte: http://www.omundodosseguros.com/noticias.php?detail=1719&pagina=1

Aposta em PPR quase triplica no arranque do ano
13 Mar. 2017

O investimento em produtos de poupança para a reforma iniciou uma recuperação nos últimos meses.

Depois de um ano marcado pela quebra do investimento em produtos de poupança para a reforma, a aposta em seguros PPR disparou no arranque de 2017. O investimento, em Janeiro, quase triplicou, suportado pela aposta comercial dos bancos e pelas taxas de juro zero nos depósitos a prazo.

A produção acumulada em planos poupança-reforma (PPR), sob a forma de seguros, disparou 121% para 184,3 milhões de euros, no primeiro mês do ano, segundo os dados divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Esta forte recuperação da aposta nestes produtos ocorre após dois anos marcados por quedas de investimento.

No ano passado, a aposta em seguros PPR baixou 9.5% para 1.717 milhões de euros, depois de as aplicações já terem contraído 22,6% em 2013, fruto das menores remunerações oferecidas pelas seguradoras.

Ainda que não se perspectivem mudanças nas condições comerciais dos PPR, José Galamba de Oliveira, presidente da APS, considera que a inversão "foi uma evolução influenciada pela dinâmica comercial de alguns dos principais 'players' do mercado, mas que aproveitará também as actuais perspectivas de remuneração de outros produtos de poupança, nalguns casos muito baixas (como nos depósitos a prazo), noutros muito voláteis".

É cada vez mais difícil para os investidores obter qualquer rendibilidade nos depósitos, num momento em que a taxa de juro permanece em mínimos. A taxa média oferecida pelos bancos nos novos contratos baixou, em Janeiro, para 0,33%, um novo mínimo, segundo os dados do Banco Central Europeu (BCE). Além disso, a maioria dos grandes bancos nacionais já está a dar zero nos depósitos.

Associado a este movintento de juros zero, os bancos estão a reforçar a aposta em produtos que lhes garantam comissões, como é o caso dos fundos e dos seguros. Muitas instituições financeiras detêm seguradoras, enquanto outras têm acordos com grupos de seguros para disponibilizar os seus produtos no balcão, ganhando em ambos os casos comissões. Um conjunto de condições que está a impulsionar o regresso aos PPR.

Patrícia Abreu

Fonte: Jornal de Negócios (09-03-2017)

Protocolo ANunes - ZonaBooking
10 Mar. 2017

A ANunes e a ZonaBooking, empresa especializada em Alojamento Local, celebraram um protocolo de cooperação que visa trazer vantagens mútuas, numa filosofia de parceria. Clientes ANunes que procuram apoio ou aconselhamento na área de Alojamento Local, passam a ter vantagens especiais se usarem os serviços da ZonaBooking. Mais informações em zonabooking.com .

Cuidado com o capital seguro e a regra proporcional
07 Mar. 2017

Se falarmos apenas do seguro de incêndio, cobrindo o risco de danos provocados no imóvel por incêndio, ele é obrigatório para os edifícios em regime de propriedade horizontal, cobrindo cada fracção autónoma e as partes comuns do edifício (telhado, escadas, elevadores, garagens). Contudo, esta exigência pode ser assegurada por cada condómino através da contratação de um seguro individual mais alargado de multirriscos habitação, que inclua o risco de incêndio, em alternativa a um seguro de grupo para o condomínio.

E qual é o capital seguro do imóvel, neste caso, da fracção? Deve ser o seu valor de reconstrução, mesmo em situações associadas a crédito à habitação. No caso da propriedade horizontal, deve corresponder ao valor de reconstrução da fracção autónoma, acrescido do valor
proporcional das partes comuns, valor que deve ser aprovado anualmente em Assembleia de Condóminos.

O valor de um imóvel tem a ver com três factores essenciais: o valor de construção, o valor do terreno onde está implantado e o valor adicional de mercado, que tem mais a ver com o jogo da oferta e da procura. Para efeitos do seguro, o que importa é o valor de construção (ou de reconstrução), que é função basicamente O capital seguro do imóvel deve ser o seu valor de reconstrução. mesmo em situações associadas a crédito à habitação. No caso da propriedade horizontal. deve corresponder ao valor da dimensão e idade do imóvel, do tipo de construção e acabamentos, da localização (construir o mesmo imóvel em locais distintos pode ter custos distintos).

Como obter esta informação? Há uma portaria anual que referencia um valor base de construção por metro quadrado em cada região do País, contudo, há seguradoras, que, a partir da informação acima indicada, garantem o capital seguro da apólice em conformidade com o valor de reconstrução do imóvel ou fracção.

E se o capital seguro for inferior ao valor de reconstrução? Este é o ponto central gerador de muitos conflitos e mal-entendidos, se não for bem explicado, regra geral, se existir uma insuficiência de capital seguro. Por exemplo, se o capital seguro for 60% do valor de reconstrução, aplica-se a "regra proporcional": isto significa que se o tomador do seguro responsável pela celebração do contrato de seguro com a seguradora apenas transferiu 60% do risco, assumindo por sua conta 40% desse risco (é co-segurador com a própria seguradora). Assim, se ocorrer um sinistro, a seguradora apenas vai indemnizar 60% das perdas (deduzidos de eventuais franquias aplicáveis), ainda que o capital seguro seja superior a essas perdas.

Situação distinta se estivermos perante um seguro em Primeiro Risco, ou seja, um seguro que cobre até um determinado limite de capital seguro, não se aplicando, neste caso, a regra proporcional, o que, por vezes, existe, mas mais frequente quando estamos a segurar o recheio da habitação (deve ter por base o valor de substituição em novo do recheio). Por isso importa questionar a seguradora ou o seu mediador sobre este
ponto, antes de definir o capital a segurar.

A actualização do capital seguro é sempre da responsabilidade do tomador do seguro, embora possa ser contratada uma actualização anual automática, expressa numa percentagem (actualização convencionada) ou, em alternativa, a aplicação do Índice de Edifícios publicado pelo órgão que tutela os seguros em Portugal, ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (actualização indexada), o que mitiga a questão da potencial insuficiência de capital seguro ao longo do tempo.

O capital seguro do imóvel deve ser o seu valor de reconstrução. mesmo em situações associadas a crédito à habitação. No caso da propriedade horizontal deve corresponder ao valor de reconstrução da fracção autónoma, acrescido do valor proporcional das partes comuns, valor que deve ser aprovado anualmente em Assembleia de Condóminos.

por Paulo Martins (Risco - 01-02-2017)

Parceria ANunes - GH Automóveis
03 Mar. 2017

A ANunes tem o prazer de anunciar a sua mais recente parceria, com a GH Automóveis. Trata-se de uma empresa especializada na venda de automóveis novos e usados, com um sucesso crescente no mercado, sempre assente no elevado rigor e transparência com que desempenham o seu trabalho.

A partir de hoje, os clientes ANunes passam a beneficiar de condições especiais na aquisição da sua viatura na GH Automóveis.

Mais informações em http://www.ghautomoveis.com ou em https://www.facebook.com/GHAUTOMOVEIS .

Peritos averiguadores, que futuro?
27 Fev. 2017

Opinião de José Baptista, Coordenador Geral da MCBAP - Averiguações e Peritagens Quando se fala em peritagem, normalmente a generalidade das pessoas pensa imediatamente nos peritos avaliadores do ramo automóvel, os quais têm como principal missão orçamentar de forma fidedigna a reparação dos danos produzidos nos veículos intervenientes num determinado sinistro.

No entanto a peritagem não se esgota nestes profissionais, uma vez que para uma correta regularização de um sinistro as seguradoras têm muitas vezes que recorrer a outro tipo de serviços, de forma a apurar as verdadeiras circunstâncias do mesmo, surgindo assim os peritos averiguadores.

De facto, são inúmeras as situações em que o papel de um perito averiguador assume especial importância na regularização dos sinistros, munindo as seguradoras dos elementos indispensáveis a uma tomada de decisão justa e em conformidade com a verdade dos factos que o originaram.

Desde a audição dos intervenientes e testemunhas, à análise ao local do sinistro, passando pelo contacto com as autoridades e demais organismos que possam ter informações relevantes para o processo, até à opinião relativamente à compatibilidade dos danos bem como o enquadramento do sinistro em termos de responsabilidade, o papel do perito averiguador assume um papel extremamente relevante na decisão final a ser tomada pelas seguradoras.

Aliás, a importância do perito averiguador tem assumido cada vez mais um papel determinante na regularização dos sinistros, porquanto os protocolos IDS e CIDS, ao criarem óbvios benefícios na perspetiva do cliente, tornando o processo de regularização mais simples e rápido, também tornaram a informação disponibilizada pelos intervenientes mais escassa, gerando assim uma maior necessidade de recolha de elementos adicionais, num curto espaço de tempo, obrigando assim as seguradoras a recorrerem aos serviços de averiguação para poderem tomar uma decisão fundamentada dentro do pouco tempo disponível.

Além disso, mesmo perante participações de sinistros aparentemente completas, muitas vezes surgem situações fraudulentas, sendo cada vez maior o grau de sofisticação de quem as pratica, obrigando por isso a um trabalho de investigação cada vez mais robusto por parte dos peritos averiguadores.

É pois, na minha perspetiva, fundamental que a profissão do perito regulador, em particular o perito averiguador, seja cada vez mais reconhecida, não só pela atividade seguradora, mas também pela comunidade em geral, uma vez que toda ela está sujeita a ter que lidar no seu dia-a-dia com processos de regularização, sendo muito importante que o contacto com os peritos averiguadores não seja visto com desconfiança mas como uma parte fundamental do processo de regularização, cujo objetivo final é garantir apenas e tão só a sua conformidade e rápida resolução.

Neste contexto, penso que assume uma importância fulcral no futuro desta profissão o caráter independente do perito averiguador, ancorado em bases sólidas de rigor, transparência, experiência e idoneidade, pois quanto mais fortes forem estas bases e quanto mais evidente for esse caráter de independência, mais recetivos estarão os intervenientes em colaborar com a investigação, bem como mais credível será o testemunho dos peritos averiguadores para a formulação do juízo pelos tribunais competentes em caso de diferendos.

E se na MCBAP temos a preocupação de garantir que todos os peritos averiguadores preenchem os requisitos de idoneidade, independência, rigor, transparência, experiência e disponibilidade, fundamentais para o exercício desta profissão, temos consciência que por se tratar de um mercado ainda pouco regulado nesta matéria, muitas vezes poderão surgir situações menos credibilizadoras desta profissão, afetando inevitavelmente a sua imagem pública.

É pois mais que tempo que a acreditação dos peritos averiguadores, efetuada por uma entidade independente, com o reconhecimento de todo o mercado segurador, deixe de sair do plano de intenções e se concretize o mais rapidamente possível, para que este setor de atividade possa continuar a progredir no sentido de uma maior credibilidade, maior competência, mas também maior responsabilização, gerando um valor acrescentado cada vez mais seguro para o setor segurador e consequentemente para a comunidade como um todo.

O envolvimento ativo da APS (Associação Portuguesa de Seguradores) nesta matéria, procurando numa primeira fase efetuar um cadastro da situação atual, parece-me um bom primeiro passo no sentido de se concretizar o objetivo atrás elencado, não podendo deixar também de enaltecer o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela CNPR (Câmara Nacional de Peritos Reguladores) na sensibilização permanente para a importância desta temática e na prossecução do objetivo de termos esta profissão do perito regulador definitivamente reconhecida e acreditada, dando assim também mais justiça e dignidade ao trabalho árduo, sério e competente que inúmeros profissionais diariamente realizam por todo o país.

 

Fonte: http://pontosdevista.pt/2017/02/12/peritos-averiguadores-futuro/

Códigos QR vão simplificar participações de seguros
24 Fev. 2017

A tecnologia começa a tornar cada vez mais fácil a participação de sinistros automóveis às seguradoras. Um desses exemplos está na utilização de códigos QR Code nas cartas verdes que permitirá simplificar o preenchimento das participações para as seguradoras através da aplicação móvel e-SEGURNET, lançada em dezembro pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

Esta tecnologia de QR Code está a ser introduzida das cartas verdes da Liberty Seguros, surgindo um desses códigos na parte lateral esquerda dos documentos desta companhia, podendo os segurados a partir desses aceder à informação relacionada com o seu veículo e respetivo seguro automóvel: dados da apólice, dados do veículo, dados do tomador e dados do condutor habitual.

Ao tirar partido das potencialidades da app e-SEGURNET, o QR Code permite que a informação disponível na carta verde possa facilmente ser transferida para a aplicação, bastando para isso apontar a câmara do smartphone para a área da carta verde onde está situado o QR Code.

O recurso ao QR Code torna o processo mais rápido e simples e também contribui para a minimização de erros no preenchimento das participações de sinistros automóveis.

Fonte: http://www.motor24.pt/noticias/codigos-qr-nas-cartas-verdes-simplificam-participacoes-de-seguros

Seguros para crianças compensam?
22 Fev. 2017

As crianças são, por vezes, uma fonte de preocupação e de despesa. Subscrever alguns seguros pode funcionar como uma espécie de “tábua de salvação” para enfrentar gastos inesperados.

Para ajudar os pais a enfrentar estes imprevistos, as seguradoras oferecem vários produtos destinados exclusivamente à proteção dos filhos.

Mas nem tudo são vantagens. Muitas vezes, os pais são levados ao engano e acabam por contratar produtos cujas coberturas já estão presentes em outras ofertas contratadas. Por isso mesmo, antes de subscrever um seguro deve analisar todas as coberturas que ele oferece para evitar duplicações e, desta forma, gastos supérfluos. Não se esqueça de analisar também as coberturas incluídas no cartão de crédito.

Se houver duplicação, tenha em atenção que, na maioria dos casos, só tem direito a uma indemnização de um dos seguros, pois, nalguns casos, não são cumulativas.

Sónia Peres Pinto

Fonte: https://sol.sapo.pt/artigo/549621/seguros-para-criancas-compensam-

Reforma: Quatro dicas para poupar mais e melhor
20 Fev. 2017

A “insegurança” da Segurança Social leva os jovens a preocupar-se cada vez mais com um plano de poupança para a reforma.

Há várias razões que levam os jovens a necessitar cada vez mais de um plano de poupança para a reforma, como a “insegurança” da Segurança Social, que tem apresentado valores de pensões “cada vez menos generosos”.

O Jornal Económico revela quatro etapas para poupar mais, e melhor:

Estime os gastos futuros

Criar um orçamento e entender o fluxo atual de ganhos e despesas é um bom começo. Interessa também ter em conta que há despesas que desaparecem, mas novas aparecerão. Por exemplo, uma despesa atual com um empréstimo terminará, mas se planeia ter filhos, também é uma despesa futura a considerar, ou se quer viajar. O fim de uma despesa pode levar à afetação desse dinheiro para outro fim. Deduzir e adicionar despesas futuras no orçamento mensal possibilita uma melhor estimativa de quanto pode poupar para a reforma.

Se conta com um gasto futuro, pode poupar mais “agora” para abater o “depois”.

Use uma “calculadora de reforma”

NerdWallet é uma plataforma que disponibiliza uma calculadora de reforma, que tem em conta a meta de poupança e a idade de reforma, apresentando um plano para atingir o fim pretendido.

Escreva o seu plano de reforma

É importante escrever o seu plano, não pelo formalismo mas pelo esquecimento. Delinear os objetivos e fixá-los é importante para que se mantenha focado nas metas de reforma que definiu.

Reveja o plano

Nem tudo corre como o previsto, e as situações de vida podem mudar frequentemente por isso, reveja o seu plano com alguma regularidade e faça as alterações necessárias. Um filho ou uma subida na taxa de inflação são situações que merecem uma revisão do plano.

 

Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/reforma-quatro-dicas-para-poupar-mais-e-melhor-121892

Seguro de vida: O barato pode sair caro
08 Fev. 2017

A compra de casa é uma das decisões financeiras mais importantes da nossa vida. A ponderação sobre a casa que vamos comprar, a escolha do banco, as negociações para o melhor spread... Há muitos papeis e muita informação para analisar. E o seguro de vida é algo com que nos preocupamos?

Quando estamos no banco a tratar do financiamento para a casa com que sempre sonhámos, entre as várias "papeladas" que temos para assinar, uma delas é a contratualização do seguro de vida promovido pelo banco. Este seguro é essencial, pois vai salvaguardar que em determinadas circunstâncias o crédito fique pago. Mas há várias seguradoras e vários tipos de seguros de vida.

Verifique aqui os 5 "pecados" mais comuns na altura de fazer o seguro de vida:

Não questionar e assinamos de cruz

É verdade que o processo de compra de casa é altamente burocrático e pode levar meses a fio (pode libertar-se desse tormento se escolher um parceiro como o Doutor Finanças que faz esse trabalho por si). No meio desse processo exaustivo aparece a obrigatoriedade do seguro de vida e nem questionamos muito. É "apenas" mais um encargo entre outros que estamos a assumir. Como a nossa atenção está exclusivamente na expressão: "o seu crédito foi aprovado!" já não queremos saber de mais nada.

A consequência deste comportamento é que acabamos por assinar de cruz os papeis que nos dão sem os analisarmos. A prova disso mesmo é tentar responder a estas duas simples perguntas:

1. Quanto está a pagar de seguro de vida?

2. Conhece as coberturas do seu seguro de vida?

Acreditar que os interesses do banco são coincidentes com os nossos

Por muitos maus exemplos que surjam de gestão dos bancos, ainda há muitos portugueses que acreditam que os bancos existem para nos ajudar. Não é raro ouvir que "o banco ajudou-me a comprar casa". O banco não ajuda. O banco faz negócio! E com os seguros também faz negócio que protejam os interesses próprios. Isto não tem mal nenhum. O errado é não nos lembrarmos disto quando estamos diante deles.

A "obrigatoriedade" de contratualizar o seguro com a instituição que o banco indica é um argumento comercial que se traduz na redução do spread do crédito habitação. Mas será que não conseguiria negociar essa redução de spread sem ter de assumir o seguro que lhe estão a propor? Não se esqueça que o banco vai querer vender o seguro que for mais benéfico para eles e isso não significa que seja o melhor para si. Regra geral, não é!

Não verificar as garantias da apólice

O seguro de vida prevê que o crédito seja liquidado no caso de morte. Neste cenário não há dúvidas do que estamos a falar e todas as seguradoras são iguais. A questão relevante a verificar na apólice tem a ver com as garantias que estão cobertas em caso de Invalidez. O seguro para a invalidez é no caso de ser Absoluta e Definitiva (IAD) ou Temporário e Permanente (ITP)?

Estamos a falar de dois tipos de coberturas muito distintas. Desafio que vá verificar a apólice do seu seguro para confirmar que tipo de invalidez é coberta. Se está com um seguro IAD, pode ficar numa situação que o impossibilite de fazer a sua vida normal (por exemplo: ficar o resto da vida numa cadeira de rodas) e isso não ser coberto pelo seguro que contratou. A IAD aplica-se apenas aos casos em que a pessoa perde absolutamente a autonomia e isso significaria que a pessoa segurada teria de estar praticamente em estado vegetal, acamada e dependente de terceiros para as situações mais básicas.

Com a ITP fica segurado se a Segurança Social considerar que tem uma incapacidade de 60% (regra geral, sendo que há ligeiras diferenças entre companhias). Neste caso se, por exemplo, ficar com um braço condicionado e se ele for essencial para o desempenho do seu trabalho (a sua fonte de rendimento) a invalidez é acionada e a casa fica paga.

Considerar que o custo do seguro é residual

A consequência de não fazer o seguro de vida proposto pelo banco pode implicar o agravamento do spread (não tem de ser sempre assim. Às vezes é preciso saber negociar com os bancos). Mas será que esse agravamento de spread é suficientemente penalizador face à poupança que terá por contratualizar outro seguro de vida?

No dia-a-dia do Doutor Finanças temos encontrado centenas de casos em que a poupança do seguro justifica largamente o agravamento do spread. Nalguns casos, o agravamento de spread traduz-se num aumento da prestação em 10 ou 15 euros e a poupança do seguro de vida está nos 70 ou 80 euros. É necessário fazer as contas certas.

Acreditar que agora já não pode mudar de seguro

Por muito amigo que seja o seu gestor de conta, a verdade é que não vai partir dele a iniciativa de fazer alterações ao seu seguro de vida. Até pode acontecer que quando converse com ele sobre o tema, a reação não seja a mais simpática. Mas não nos impede de mudar o nosso seguro de vida. Se lhe disserem o contrário é porque desconhecem a Lei. Todos podemos mudar de seguro de vida em qualquer altura do contrato do crédito habitação. O mercado dos seguros está cada vez mais competitivo e o Doutor Finanças pode ajudar a encontrar as melhores soluções de custo e coberturas de seguros para o seu caso.

João Raposo

Fonte: http://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/dinheiro-e-carreira/artigos/seguro-de-vida-o-barato-pode-sair-caro

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