A tecnologia está a mudar os seguros
04 Abr. 2017

O modelo de negócio é o mesmo: a protecção dos riscos através do um prémio. Só que as tecnologias estão a mudar o "back-office", com mais produtividade, e a relação com o consumidor com o uso do preço adaptado ao perfil de cada consumidor e ao seu comportamento.

"O sector dos seguros é muitas vezes visto como tradicional, mas na verdade é um dos mais inovadores. Dada a natureza da nossa actividade, que é a protecção de riscos, temos de antecipar tendências e procurar soluções antes mesmo de elas serem requeridas pelos clientes" diz Santi Cianci, CEO da Generali Portugal.

As técnicas de "data mining", "machine learning" e "big data" estão a ser usados e terão uma aplicação crescente no futuro. Segundo Gastão Taveira, CEO da 2iS, "toda a área de 'business analytics' foi alterada e potenciada com os conceitos de 'big data' e 'predictive analytics'". Acrescenta que a "'machine learning' é uma área em fortíssimo desenvolvimento e cujo impacto iremos sentir de forma crescente. As tecnologias de 'machine learning' vão permitir a melhoria da selecção de riscos e subscrição, tarifação, etc". A sua previsão é que "em conjunto, estas tecnologias irão permitir o desenho de produtos muito melhor adaptados às necessidades de segmentos específicos, incorporando a alteração mais frequente de coberturas e preços e tarifas muito mais ajustadas a riscos cada vez mais segmentados. Estas tecnologias vão potenciar o 'usage based pricing' (um preço adaptado ao perfil de cada consumidor e ao seu comportamento)".

Diferenciação e riscos da tecnologia

Santi Cianci, CEO da Generali Seguros, mostra como o caminho se faz na prática do negócio. Até há alguns anos, os preçários das seguradoras eram muito idênticos para todos os clientes, em que o agravamento do preço dependia de factores como a idade e sinistros passados. "Com as novas soluções tecnológicas, este paradigma está a mudar drasticamente. A criação de base de dados com informação sobre sinistros permite uma melhor percepção do risco e da sinistralidade, oferecendo a possibilidade de as seguradoras terem uma melhor quantificação dos riscos a que estão expostas. Por outro lado, as ferramentas de telemática e afins dão a possibilidade de definir padrões de comportamento a nível individual, sendo assim também possível uma adequação do prémio ao risco de forma personalizada" refere Santi Cianci.

Consciente da tecnologia como forma de diferenciação tanto dos "back-offices" como das soluções, a casa mãe, Generali, adquiriu a MyDrive Solutions, start-up inglesa fundada em 2010, que está entre as empresas líderes no uso de ferramentas de análise de dados para definir perfis de estilos de condução. "Esta análise permite identificar produtos inovadores e à medida dos clientes e oferecer preços favoráveis aos condutores de menor risco" refere Santi Cianci. Por isso não surpreende que a Generali tenha integrado a lista das 50 empresas mais inovadoras do mundo de acordo com o MIT Technology Review, sendo a única seguradora a fazer parte deste ranking.

"A criação de base de dados com informação sobre sinistros permite uma melhor percepção do risco e da sinistralidade."
SANTI CIANTI
CEO DA GENERALI SEGUROS

A tecnologia comporta novos riscos como o uso dos dados pessoais e os padrões éticos que exigem, o potencial de exclusão de determinados consumidores em função das suas características e os riscos cibernéticos associados aos elevados volumes de informação detidos pelas empresas de seguros. "A tecnologia tem grandes vantagens, para as pessoas e para as empresas, mas como tudo na vida acarreta riscos. No mundo em rede, em que todos estamos ligados, é necessário adoptar medidas de protecção que minimizem as possíveis ameaças" admite Santi Cianci. E neste campo, as seguradoras são tanto clientes como fornecedoras, como refere o gestor de origem italiana, pois "investimos em soluções tecnológicas e sistemas de informação robustos que são "state-of-the-art" em termos de segurança. Por outro disponibilizamos seguros cibernéticos, de forma a minimizar os impactos de eventuais ataques".

Relação com o consumidor é chave

A digitalização da economia diz-se que vai obrigar a repensar os modelos de negócio das seguradoras, o modelo de relacionamento com os consumidores, e o suporte tecnológico das várias componentes da cadeia de valor do sector. Para Santi Cianci, "a relação com o consumidor é fundamental nos seguros, pelo que as companhias e os seus canais têm de se adaptar às tendências e hábitos de consumo". Os clientes são muito diferentes e uns preferem as plataformas digitais para as suas compras de apólices e outros não prescindem de apoio presencial. As seguradoras têm de estar onde está o cliente, por isso, a tecnologia e o mediador são aliadas neste processo.

Mas como refere "mais do que a tecnologia, o que faz a diferenciação é o serviço personalizado ao cliente". "No que diz respeito à gestão de sinistros, a tecnologia está já a desempenhar um papel importante, pois permite acelerar os processos e desmaterializá-los, com ganhos de produtividade assinaláveis. Já as novas ferramentas previsionais e de 'big data', a par do cruzamento de dados, tem o condão de lançar alertas para potenciais situações de fraude, a qual é um dos principais problemas do sector dos seguros a nível mundial".

Filipe S. Fernandes

Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/negocios-iniciativas/seguros/detalhe/a-tecnologia-esta-a-mudar-os-seguros

PwC: “Não estamos longe de ter robots a desempenhar tarefas nos seguros”
29 Mar. 2017

Carlos Maia, Insurance Lead Partner da PwC, antevê que as novas tecnologias vão ser preponderantes para o futuro do setor.

As empresas seguradoras estão mais focadas nos novos hábitos dos clientes e já se começam a adaptar a uma população em rede, segundo Carlos Maia. O partner da PwC afirmou que as novas tecnologias são um dos principais desafios do setor, mas também uma oportunidade para o futuro, durante o Fórum dos Seguros, organizado pela PwC e pelo Jornal Económico.

Ao nível do negócio em si, o setor encaminha-se para a digitalização e Carlos Maia quer “captar talento dos millenials sobre novas tecnologias para o setor”. Por outro lado, a redução de custos “continuará a ser um tema na ordem do dia” e o partner da PwC prevê: “Não estamos muito longe de ter robots a desempenhar tarefas”.

Carlos Maia considera que há uma disrupção tecnológica a afetar a forma como as seguradoras fazem negócios e a relação com os consumidores. “Os clientes estão mais exigentes, mais assertivos, mais ligados nas redes sociais, mais informados e que importam com as opiniões dos peers“, explicou.

De acordo com a PwC, 71% dos clientes usam um meio digital antes de comprarem um seguro e Carlos Maia acredita que “há uma crescente consciência para a alteração dos hábitos dos consumidores”. Numa altura em que estar constantemente ligado a smartphones ou tablets é uma realidade cada vez mais comum, o partner acredita que o futuro do setor segurador trará maior proximidade entre empresas e clientes, bem como uma mudança de postura.

“Em termos estratégicos, um dos objetivos da indústria seguradora é estabelecer uma estratégia digital multicanal e tirar partido de bases de dados”, disse, acrescentando que analisar informação permite oferecer produtos mais personalizados aos clientes.

Carlos Maia acredita também que o setor vai ganhar uma posição “mais preventiva de aconselhamento dos clientes e menos reativa”. “Há todo um conjunto de dispositivos que permite às seguradoras, nomeadamente no ramo de saúde, acompanhar os clientes numa ótica de prevenção e proatividade”.

Leonor Mateus Ferreira

Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/pwc-nao-estamos-longe-de-ter-robots-a-desempenhar-tarefas-nos-seguros-133390

Presidente da APS aposta no crescimento da produção de seguros em 2017
27 Mar. 2017

O presidente (APS, José Galamba de Oliveira, revelou que os dados de janeiro mostram uma tendência de crescimento

O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), José Galamba de Oliveira, revelou hoje que os dados relativos à produção de seguros em janeiro mostram uma tendência de crescimento e que a mesma se deve manter ao longo do ano.

"Os dados mais recentes, já de 2017, apontam para o crescimento da produção de seguros. Em janeiro o setor estava a crescer mais de 4% nos ramos 'não vida' e 5% no ramo 'vida'. E esta dinâmica deve e tem que continuar", afirmou o responsável durante o Fórum Seguros, promovido pelo Jornal Económico e a PwC, em Lisboa.

Galamba de Oliveira sublinhou que o setor segurador representa hoje cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) português, em termos da produção anual, empregando cerca de 11 mil profissionais e interagindo com uma rede de 22 mil mediadores.

"Este setor contribui de forma determinante para a estabilidade e financiamento da nossa economia", destacou, apontando para a resiliência demonstrada durante os anos da crise.

Quanto às tendências que vão marcar o setor segurador no futuro próximo, o líder da APS apontou para cinco áreas principais: as novas tecnologias, o crescimento, a rentabilidade, a proteção social e a profissionalização.

No que toca à questão da proteção social, nas situações de velhice, invalidez, dependência ou doença, Galamba de Oliveira não tem dúvidas de que o setor segurador vai ter "um papel crescente", devido às dificuldades cada vez maiores de o Estado assegurar o mesmo nível de proteção aos cidadãos.

"Esta inevitabilidade abre espaço de intervenção ao setor segurador em áreas como, por exemplo, a dos seguros de saúde, que têm natureza suplementar das garantias proporcionadas pelo Serviço Nacional de Saúde, ou como a dos seguros de reforma que complementam a pensão pública de Segurança Social", assinalou.

Neste capítulo, Galamba de Oliveira realçou a importância de ser promovida uma cultura de poupança das famílias e das empresas, "para que os cidadãos possam ter um papel ativo na preparação da reforma por velhice, de modo a evitar que a sua qualidade de vida e o seu rendimento, no período da reforma, diminua significativamente".

E destacou a iniciativa que está a ser preparada pela Comissão Europeia no sentido de lançar um produto normalizado, em toda a zona euro, de poupança para a reforma, o denominado 'Personal Pension Product' (PEPP).

Já à margem do evento, em declarações à Lusa, o presidente da APS destacou algumas vantagens deste produto, como o facto de um cidadão poder mudar de país dentro do espaço europeu e manter o mesmo plano de poupança.

"Apesar de ser um produto normalizado, a parte fiscal tem que ser adaptada a cada país", já que há diferenças assinaláveis neste domínio entre os Estados-membros da União Europeia, vincou, aproveitando para defender que "é preciso incentivar a poupança com benefícios fiscais".

Fonte: https://www.dinheirovivo.pt/banca/presidente-da-aps-aposta-no-crescimento-da-producao-seguros-2017/

ANunes lança-se à estrada
24 Mar. 2017

Aceitámos o desafio e decidimos apoiar a prata da casa, patrocinando a aventura do Edgar Sousa e do Aléxis Freitas no troféu Yaris 2017.

Sigam esta aventura em https://www.facebook.com/ed.sousa.71?fref=ts.

A melhor sorte para os dois!

Seguro desportivo: nem mais ... nem menos
22 Mar. 2017

Uma breve reflexão em torno de dois tipos de ocorrências preocupantes que ferem a legalidade em matéria de seguros desportivos obrigatórios.

Partilho hoje, consigo, caro leitor, uma breve reflexão em torno de dois tipos de ocorrências preocupantes que ferem a legalidade em matéria de seguros desportivos obrigatórios, a exigirem a máxima atenção de todos, em particular de quem fiscaliza.

Não sendo a regra - para sermos justos, importa vincar que, felizmente, grande parte das entidades privadas prestadoras de serviços desportivos e das federações desportivas dotadas do estatuto de utilidade pública desportiva cumprem a lei 'à risca' - importa que as situações residuais que ocorrem cessem rapidamente, face aos sérios danos causados. Falo-lhe, caro leitor, da (i) não contratualização do seguro desportivo, quando este é obrigatório; e da (ii) exigência dessa contratualização, quando a mesma não é devida.

Mas vamos por partes. Em primeiro lugar referenciar a lei.

Resulta, desde logo, do artigo 42.º das Lei de Bases da Actividade Física e do Desporto (LBAFD) a obrigatoriedade de institucionalização de um sistema de seguro obrigatório para (i) os agentes desportivos inscritos nas federações desportivas, para cobrir os particulares riscos a que estão sujeitos os agentes desportivos naquelas inscritos; e (ii) para os praticantes desportivos não federados, no âmbito da prática em infra-estruturas desportivas abertas ao público e em provas ou manifestações desportivas. Por outro lado, decore do artigo 43.º, alínea c) da LBAFD a "existência obrigatória de seguros relativos a acidentes ou doenças decorrentes da prática desportiva", a incidir sobre as "entidades prestadoras de serviços desportivos".

Daqui saltamos para a 'legislação de desenvolvimento', em concreto para o Decreto-Lei n.º 10/2009, de 12 de Janeiro - o diploma legal que "(.) estabelece o regime jurídico do seguro desportivo obrigatório", que, segundo o respectivo artigo 5.º, "(.) cobre os riscos de acidentes pessoais inerentes à respectiva actividade desportiva, nomeadamente os que decorrem dos treinos, das provas desportivas, e respectivas deslocações, dentro e fora do território português.". Destaco aqui dois eixos fundamentais da obrigatoriedade do seguro: (i) Cabe às federações desportivas, às entidades que exploram infra-estruturas abertas ao público e às entidades que organizam provas ou manifestações desportivas celebrar o contrato de seguro; (ii) no âmbito do seguro desportivo de grupo que as federações desportivas instituem, por via de contrato com os seguradores, é obrigatória a adesão individual dos agentes desportivos, a realizar-se no momento em que se inscrevem nas federações desportivas.

Aqui chegados, partamos da lei para as ocorrências que deram mote a esta crónica.

Primeiramente - e há até números publicitados pela ASAE que o atestam - há entidades privadas prestadoras de serviços desportivos que não contratualizam o seguro desportivo, por vezes (mas nem sempre) sem o utente disso se aperceber, colocando um e outro à mercê de coimas (de EUR500 a EUR3000 por cada agente não segurado) e responsabilizando aquelas entidades, em caso de acidente decorrente da actividade desportiva, nos mesmos termos em que responderia o segurador caso o seguro tivesse sido contratado (cf. artigos 20.º e 21.º). Mas mais preocupante do que isso: esta omissão de um dever pode gerar sérios danos para a saúde e segurança dos praticantes. Convém mesmo evitar.

Aqui chegados, primeira conclusão: não se pode ficar pelo menos quando a lei exige o mais.

Em segundo lugar, chegam ecos de situações de violação do artigo 8.º, n.º 3 do Decreto-Lei n.º 10/2009, de 12 de Janeiro, que prevê o seguinte: "Ficam isentos da obrigação de aderir ao seguro desportivo de grupo os agentes desportivos que façam prova, mediante certificado emitido por um segurador, de que estão abrangidos por uma apólice que garanta um nível de cobertura igual ou superior ao mínimo legalmente exigido para o seguro desportivo". É a tal segunda ocorrência a que aludi no início deste texto e que se materializa na exigência, por uma determinada federação, de que o agente desportivo, para se inscrever, pague uma taxa única de filiação, que inclui o pagamento do seguro (sem, todavia, se discriminar, contabilisticamente, o seu valor), mesmo quando o agente desportivo invoque e demonstre já ter contratualizado um seguro com (pelo menos) as mesmas coberturas que o seguro federativo de grupo.

Na prática, semelhante conduta implica que o agente desportivo, sob pena de não conseguir inscrever-se (e participar nas competições federadas), pague duplamente. E como isso pode custar/afastar certos praticantes, árbitros, treinadores ou dirigentes, que não se conformam ou não têm capacidade financeira. Tudo à revelia de uma norma de todos conhecida - é uma réplica do antigo artigo 5.º, n.º 4 do Decreto-Lei n.º 146/93, de 26 de Abril - e que se mostra em consonância com o artigo 146.º, n.º 5 do 'Regime Jurídico do Contrato de Seguro' (Decreto-Lei n.º 72/2008, de 16 de Novembro), que 'reza' o seguinte: "Sendo celebrado um contrato de seguro com carácter facultativo, que não cumpra a obrigação legal ou contenha exclusões contrárias à natureza do seguro obrigatório, não se considera cumprido o dever de cobrir os riscos por via de um seguro obrigatório". Por conseguinte, qualquer federação desportiva cumpre o seu dever de segurar aceitando um outro seguro que proporcione aos segurados coberturas iguais ou superiores às coberturas mínimas fixadas na lei para o seguro desportivo, mas, à inversa, já incumpre a lei se exigir o seguro pago 'em dobro'.

Tempo, agora, para uma segunda conclusão: não se pode exigir mais... quando basta o menos...

Confiamos que a ASAE e o IPDJ não deixarão de cumprir o seu papel. Na defesa de um desporto seguro, designadamente promovido por entidades privadas prestadoras de serviços desportivos e por federações desportivas dotadas do estatuto de utilidade pública desportiva. E, claro está, quer na garantia da legalidade no exercício de poderes públicos federativos, quer na salvaguarda do direito fundamental de acesso ao desporto, constitucionalmente protegido.

14-03-2017 por Alexandre Mestre

Alexandre Mestre é advogado, consultor na Abreu Advogados e também docente de Direito do Desporto. É ex-Secretário de Estado do Desporto e Juventude

Fonte: http://www.sabado.pt/opiniao/convidados/alexandre-mestre/detalhe/seguro-desportivo-nem-mais--nem-menos?ref=HP_Ultimas

Trumpcare pode deixar 24 milhões de pessoas sem seguro de saúde
20 Mar. 2017

Donald Trump diz que o seu plano de saúde vai "salvar o dia" mas um relatório oficial assegura que o Trumpcare pode deixar sem seguro de saúde, numa década, 24 milhões de pessoas.

Donald Trump defendeu que o seu plano de saúde, pensado para substituir o Obamacare, ia "salvar o dia". Mas, de acordo com um relatório do Escritório de Orçamento do Congresso americano, o plano pode deixar 14 milhões de pessoas sem seguro de saúde já no próximo ano, número que subirá para 24 milhões numa década. Isto em troca de uma poupança de 337.000 milhões de dólares em 10 anos.

O relatório refere ainda que, com o Trumpcare, os preços das apólices de seguros podem disparar entre 15 a 20% nos próximos dois anos.

O presidente dos Estados Unidos (EUA) escolheu a primeira reunião do seu gabinete na Casa Branca para falar acerca do seu plano de saúde - o "American Health Care Act" -, descrevendo as negociações em termos comerciais.

Trump assegura que mais concorrência e menos regulamentação vão permitir uma redução do custo dos cuidados de saúde, apesar de essa redução ainda poder demorar. "É uma negociação grande, gorda e bonita" garante o presidente dos EUA. Já os democratas argumentam que o "Trumpcare" vai obrigar milhões de americanos a abandonar os seus seguros de saúde, enquanto estes aumentam de custos.

As críticas ao Obamacare e aos meios de comunicação prosseguem, com Trump a culpar a imprensa pela popularidade do programa de saúde criado por Barack Obama. "A imprensa está a fazer com que o Obamacare pareça tão bom agora de repente", disse Trump.

E o presidente dos EUA avisa que 2017 será pior no que respeita aos custos com os cuidados de saúde:

"Obamacare está a implodir. É um desastre e 2017 vai ser pior, de longe! Os republicanos vão unir-se para salvar o dia", partilhou Trump no Twitter.

Fonte: http://observador.pt/2017/03/13/trumpcare-pode-deixar-24-milhoes-de-pessoas-sem-seguro-de-saude

Ministério do Ambiente, seguradoras e investigadores da FCUL partilham informação para a gestão dos riscos de inundação
16 Mar. 2017

O Ministério do Ambiente, a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e o Centre for the Climate Change Impacts Adaptacion & Modeling (CCIAM) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), assinaram hoje, no Ministério do Ambiente, um protocolo de cooperação em relação à gestão do Risco e Vulnerabilidade a Cheias em Cenários de Alterações Climáticas em Portugal Continental.

Mediante este protocolo, as partes comprometem-se a partilhar informação relativa ao projeto “Cartas de Inundações e de Risco em Cenários de Alterações Climáticas (CIRAC)”, que teve por objetivo avaliar o risco de inundação e a vulnerabilidade em Portugal Continental nas condições presentes e futuras, de acordo com cenários de alterações climáticas.

Este projeto foi desenvolvido pela APS e pelo Centre for the Climate Change Impacts Adaptacion & Modeling da FCUL. As duas entidades sempre assumiram que os resultados do CIRAC seriam partilhados entre seguradores, resseguradores, comunidade científica, entidades públicas e setores da sociedade civil.

É neste âmbito que se insere o protocolo agora assinado entre o Ministério do Ambiente, a APS e o CCIAM, que permitirá uma gestão partilhada dos riscos climáticos, que já causaram vários danos e avultados prejuízos.

Na realidade, Portugal não tem estado imune a eventos extremos. Em janeiro de 2013, o temporal que assolou o território continental deu origem à participação às empresas de seguros de quase 50 mil sinistros com um custo superior a 100 milhões de euros. Em 2014, um outro evento extremo, originou mais de 5 mil sinistros, com um custo superior a 11,5 milhões de euros. Em 2015, as inundações ocorridas na baixa de Albufeira, traduziram-se em 1800 sinistros participados, com um custo superior a 15,5 milhões de euros. Nos últimos 10 anos, as inundações e as tempestades (que, muitas vezes, têm fenómenos de inundação associadas) envolveram o pagamento de indemnizações a particulares e empresas de quase 330 milhões de euros.

Pedro Luíz Gomes

Fonte: http://www.omundodosseguros.com/noticias.php?detail=1719&pagina=1

Aposta em PPR quase triplica no arranque do ano
13 Mar. 2017

O investimento em produtos de poupança para a reforma iniciou uma recuperação nos últimos meses.

Depois de um ano marcado pela quebra do investimento em produtos de poupança para a reforma, a aposta em seguros PPR disparou no arranque de 2017. O investimento, em Janeiro, quase triplicou, suportado pela aposta comercial dos bancos e pelas taxas de juro zero nos depósitos a prazo.

A produção acumulada em planos poupança-reforma (PPR), sob a forma de seguros, disparou 121% para 184,3 milhões de euros, no primeiro mês do ano, segundo os dados divulgados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Esta forte recuperação da aposta nestes produtos ocorre após dois anos marcados por quedas de investimento.

No ano passado, a aposta em seguros PPR baixou 9.5% para 1.717 milhões de euros, depois de as aplicações já terem contraído 22,6% em 2013, fruto das menores remunerações oferecidas pelas seguradoras.

Ainda que não se perspectivem mudanças nas condições comerciais dos PPR, José Galamba de Oliveira, presidente da APS, considera que a inversão "foi uma evolução influenciada pela dinâmica comercial de alguns dos principais 'players' do mercado, mas que aproveitará também as actuais perspectivas de remuneração de outros produtos de poupança, nalguns casos muito baixas (como nos depósitos a prazo), noutros muito voláteis".

É cada vez mais difícil para os investidores obter qualquer rendibilidade nos depósitos, num momento em que a taxa de juro permanece em mínimos. A taxa média oferecida pelos bancos nos novos contratos baixou, em Janeiro, para 0,33%, um novo mínimo, segundo os dados do Banco Central Europeu (BCE). Além disso, a maioria dos grandes bancos nacionais já está a dar zero nos depósitos.

Associado a este movintento de juros zero, os bancos estão a reforçar a aposta em produtos que lhes garantam comissões, como é o caso dos fundos e dos seguros. Muitas instituições financeiras detêm seguradoras, enquanto outras têm acordos com grupos de seguros para disponibilizar os seus produtos no balcão, ganhando em ambos os casos comissões. Um conjunto de condições que está a impulsionar o regresso aos PPR.

Patrícia Abreu

Fonte: Jornal de Negócios (09-03-2017)

Protocolo ANunes - ZonaBooking
10 Mar. 2017

A ANunes e a ZonaBooking, empresa especializada em Alojamento Local, celebraram um protocolo de cooperação que visa trazer vantagens mútuas, numa filosofia de parceria. Clientes ANunes que procuram apoio ou aconselhamento na área de Alojamento Local, passam a ter vantagens especiais se usarem os serviços da ZonaBooking. Mais informações em zonabooking.com .

Cuidado com o capital seguro e a regra proporcional
07 Mar. 2017

Se falarmos apenas do seguro de incêndio, cobrindo o risco de danos provocados no imóvel por incêndio, ele é obrigatório para os edifícios em regime de propriedade horizontal, cobrindo cada fracção autónoma e as partes comuns do edifício (telhado, escadas, elevadores, garagens). Contudo, esta exigência pode ser assegurada por cada condómino através da contratação de um seguro individual mais alargado de multirriscos habitação, que inclua o risco de incêndio, em alternativa a um seguro de grupo para o condomínio.

E qual é o capital seguro do imóvel, neste caso, da fracção? Deve ser o seu valor de reconstrução, mesmo em situações associadas a crédito à habitação. No caso da propriedade horizontal, deve corresponder ao valor de reconstrução da fracção autónoma, acrescido do valor
proporcional das partes comuns, valor que deve ser aprovado anualmente em Assembleia de Condóminos.

O valor de um imóvel tem a ver com três factores essenciais: o valor de construção, o valor do terreno onde está implantado e o valor adicional de mercado, que tem mais a ver com o jogo da oferta e da procura. Para efeitos do seguro, o que importa é o valor de construção (ou de reconstrução), que é função basicamente O capital seguro do imóvel deve ser o seu valor de reconstrução. mesmo em situações associadas a crédito à habitação. No caso da propriedade horizontal. deve corresponder ao valor da dimensão e idade do imóvel, do tipo de construção e acabamentos, da localização (construir o mesmo imóvel em locais distintos pode ter custos distintos).

Como obter esta informação? Há uma portaria anual que referencia um valor base de construção por metro quadrado em cada região do País, contudo, há seguradoras, que, a partir da informação acima indicada, garantem o capital seguro da apólice em conformidade com o valor de reconstrução do imóvel ou fracção.

E se o capital seguro for inferior ao valor de reconstrução? Este é o ponto central gerador de muitos conflitos e mal-entendidos, se não for bem explicado, regra geral, se existir uma insuficiência de capital seguro. Por exemplo, se o capital seguro for 60% do valor de reconstrução, aplica-se a "regra proporcional": isto significa que se o tomador do seguro responsável pela celebração do contrato de seguro com a seguradora apenas transferiu 60% do risco, assumindo por sua conta 40% desse risco (é co-segurador com a própria seguradora). Assim, se ocorrer um sinistro, a seguradora apenas vai indemnizar 60% das perdas (deduzidos de eventuais franquias aplicáveis), ainda que o capital seguro seja superior a essas perdas.

Situação distinta se estivermos perante um seguro em Primeiro Risco, ou seja, um seguro que cobre até um determinado limite de capital seguro, não se aplicando, neste caso, a regra proporcional, o que, por vezes, existe, mas mais frequente quando estamos a segurar o recheio da habitação (deve ter por base o valor de substituição em novo do recheio). Por isso importa questionar a seguradora ou o seu mediador sobre este
ponto, antes de definir o capital a segurar.

A actualização do capital seguro é sempre da responsabilidade do tomador do seguro, embora possa ser contratada uma actualização anual automática, expressa numa percentagem (actualização convencionada) ou, em alternativa, a aplicação do Índice de Edifícios publicado pelo órgão que tutela os seguros em Portugal, ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (actualização indexada), o que mitiga a questão da potencial insuficiência de capital seguro ao longo do tempo.

O capital seguro do imóvel deve ser o seu valor de reconstrução. mesmo em situações associadas a crédito à habitação. No caso da propriedade horizontal deve corresponder ao valor de reconstrução da fracção autónoma, acrescido do valor proporcional das partes comuns, valor que deve ser aprovado anualmente em Assembleia de Condóminos.

por Paulo Martins (Risco - 01-02-2017)

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