Seguradoras vão deixar de cobrir navios envolvidos em pesca ilegal
16 Out. 2017

Algumas das principais seguradoras internacionais anunciaram que vão deixar de segurar navios envolvidos de forma sistemática em pesca ilegal, como forma de combater uma prática destrutiva de ecossistemas marinhos.

A Allianz Global Corporate & Specialty, AXA, Generali, Hanseatic Underwriters e a The Shipowners' Club lideraram a que é a primeira declaração do setor dos seguros dirigida à utilização sustentável dos recursos marinhos, anunciada durante a conferência Our Ocean 2017, que decorre em Malta, organizada pela União Europeia.

A declaração, que já foi assinada por 20 empresas, enuncia o compromisso das seguradoras de "não fazer seguros de navios sobre os quais haja conhecimento de envolvimento sistemático em 'pesca pirata', também conhecida como Pesca Ilegal, Não-declarada e Não-regulada" (Pesca IUU, na sigla em inglês).

"Hoje dá-se um grande passo com o compromisso das principais seguradoras em recusarem suporte financeiro à pesca pirata. Apelamos para que outras seguradoras afirmem a sua responsabilidade social e liderança na sustentabilidade juntando-se à luta contra a pesca IUU", disse o diretor executivo da organização ambientalista dedicada ao ambiente marinho Oceana Europe, Lasse Gustavsson. A Oceana foi uma das organizações que liderou campanhas que levaram à tomada de posição das seguradoras.

A tomada de posição pelas seguradoras é também enquadrada pela iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Ambiente Princípios para Seguros Sustentáveis (PSI, na sigla em inglês).

A PSI foi lançada em 2012 durante a conferência da ONU sobre desenvolvimento sustentável Rio+20 no Rio de Janeiro e é a principal iniciativa de colaboração entre as Nações Unidas e o setor dos seguros.

 

Fonte: https://www.jn.pt/mundo/interior/oceanos-seguradoras-vao-deixar-de-cobrir-navios-envolvidos-em-pesca-ilegal-8823593.html

SGS Desenvolve Formação Sobre Seguros e Peritagens Automóvel para Oficinas
09 Out. 2017

A SGS vai realizar em Lisboa e Porto, em outubro próximo, um curso de seguros e peritagens automóvel destinados às oficinas de automóveis.

Este curso permite uma melhor interacção das oficinas com peritos e seguradoras através do conhecimento dos deveres e direitos de lesados, oficinas e seguradoras em sinistros automóvel.

Os cursos vão decorrer no Porto dias 16 e 17 de outubro e em Lisboa a 23 e 24 de outubro, sendo essencialmente destinado a orçamentistas e candidatos a orçamentistas, gestores de oficinas e gestores de frota.

O programa incide sobre os seguintes assuntos:

  • O Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel
  • Decreto Lei 291/2007 regulador dos sinistros automóvel nos seguros
  • Prazos legais
  • Direcção efectiva de reparação
  • Veículos de substituição e paralisações
  • Peritagens
  • Garantias
  • Perdas Totais
  • Tipos e Obrigações legais
  • Veículos antigos e clássicos
  • Definições e classes de acidentes de tráfego
  • Softwares de orçamentação Audatex e Eurotax
  • Ler o Relatório de Peritagem
  • Convenções IDS e CIDS
  • Tabela Prática de Responsabilidades
  • Fraude no ramo automóvel
  • Negociação e resolução de conflitos
  • Qualidade e tipos de peças
  • Reparação versus substituição
  • Desvalorizações de peças
  • Avaliação de veículos – Valor Venal
  • Desgaste de pneus, implicações legais e consequências

Mais informações em www.sgsacademy.pt

Fonte: https://posvenda.pt/sgs-desenvolve-formacao-seguros-peritagens-automovel-oficinas/

 

Seguros encontraram surpresas em Pedrógão
02 Out. 2017

Dos 2,5 milhões de euros reunidos pelas seguradoras para doar às vítimas do fogo, foram entregues mais de 1,8.

A direção da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) reuniu-se dois dias após o incêndio ter deflagrado no concelho de Pedrógão Grande, percebeu o carácter excecional da situação e avançou com a criação de um fundo solidário, solução inédita do sector no país. Dos 72 associados, apenas três não participaram por já terem integrados outros movimentos de solidariedade. Juntaram 2,5 milhões de euros para serem entregues aos familiares das vítimas mortais e feridos graves e muito graves e a única exigência foi de que a distribuição teria de ser célere. “Percebemos que havia um grande número de famílias destroçadas e que, com a nossa experiência, poderíamos ajudar”, afirma José Galamba de Oliveira, presidente da APS.

Em menos de dois meses foram analisados e encerrados 56 dos 65 processos relativos às vítimas mortais e o dinheiro entregue às famílias. A associação nunca entrou na discussão sobre vítimas diretas ou indiretas e a experiência do sector facilitou o processo. Assim, depois de 20 dias para estabelecer os critérios da distribuição, foram enviadas equipas multidisciplinares para o terreno, entre 15 de julho e 7 de setembro, para contactar as pessoas afetadas e verificar os laços familiares.Por trás do estabelecimento dos critérios de distribuição do dinheiro doado esteve o diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Pedro Romano Martinez, convidado pela APS.

Decidiu-se que a solução encontrada na tragédia de Entre-os-Rios era um exemplo a não seguir porque, naquele caso, a Procuradoria-Geral da República decidiu que o valor a entregar seria idêntico a todas as vítimas, independentemente das dificuldades de cada família. “Desta vez considerámos que era necessário faze algumas ponderações, tendo em conta, em primeiro lugar, a situação das pessoas no pós-incêndio, sem pretender igualizar”, explica Romano Martinez. Mas foi no momento de aplicar as regras do Direito de Família e as regras sucessórias que as equipas encontraram algumas surpresas. “Por vezes, o verificado não correspondia ao padrão tradicional, daí as nossa preocupação de, sem pôr em causa as regras que nos servem de referência, perceber a realidade dos laços familiares”, conclui.

“O contexto social onde ocorreu o incêndio não assentava no modelo clássico. Encontramos várias situações de mais do que um casamento, filhos de pais diferentes, casos em que havia casamento e união de facto, em simultâneo e em diferido, uniões de facto muito curtas, crianças que nasciam em situações familiares não tradicionais... Para mim foi uma surpresa”, afirma Pedro Romano Martinez. Daí ter sido necessário proceder a uma análise complexa, que só foi possível depois da disponibilização da lista oficial de mortos após o diretor da Faculdade de Direito ter escrito à ministra da Justiça.

No total, 82 pessoas beneficiaram do fundo, dos quais 39 filhos de vítimas mortais, sendo cinco menores, que receberão o dinheiro mensalmente até completarem 25 anos. Foram beneficiados ainda 11 cônjuges ou pessoas vivendo em uniões de facto, 22 ascendentes e dez irmãos. Também 14 feridos graves e muito graves foram sinalizados para receber o apoio e já foi feito inclusive um adiantamento para um doente ainda internado, dada a situação de carência da família.

Em paralelo com a doação, seguiu o trabalho das seguradoras. Foram acionados seguros relativos a 320 casas afetadas pelo incêndio, num total de 2,6 milhões de euros, a que se devem acrescentar um milhão para os danos pessoais e 180 mil euros em indemnizações para os veículos.

Cristiana Martins

Fonte: Expresso - 23-09-2017

Rent-a-car com regras mais transparentes a nível europeu
25 Set. 2017

António, residente em Monção, alugou um automóvel para as férias no Algarve com a família. No final, quando entregou a viatura, a empresa debitou-lhe 400 euros relativo a uma mossa num dos guarda-lamas que João afirma não ter feito.
Aliás, a empresa quando lhe entregou o carro não procedeu a uma vistoria ao estado da viatura, o que apenas fez quando João devolveu o automóvel, pelo que é legítimo João pensar que a mossa já lá estava.

O aluguer de carro sem condutor (vulgarmente rent-a-car) tem sido alvo de muitas reclamações por parte dos consumidores europeus. Muitos consumidores recorrem a esta modalidade de mobilidade seja em férias, seja, por exemplo, na sequência de um acidente automóvel. Quando consultam o preçário das empresas, ou os seus sítios eletrónicos na internet, são atraídos por preços e condições que depois, na prática não se verificam. Na realidade, o preço baixo anunciado raramente é praticado e o consumidor é frequentemente confrontado com uma fatura com valores muito diferentes dos que esperava, seja por causa do seguro que não estava incluído, ou do combustível ou da via verde, ou de outros como o caso de João.

A Comissão Europeia, consciente desta situação tem vindo a trabalhar com as cinco principais empresas europeias do setor (Avis, Europcar, Enterprise, Hertz e Sixt), tendo chegado recentemente a um acordo com as mesmas, visando conferir transparência na relação das empresas com os consumidores.

As principais novidades deste acordo são as seguintes:

O preço total da reserva inclui todas as despesas obrigatórias.

Serviços de aluguer principais descritos em linguagem simples. Os consumidores passarão a obter informações claras acerca das principais características do aluguer (quilometragem incluída, política de combustíveis, política de cancelamento, requisitos de depósito, etc.).

Informações claras sobre seguros adicionais. Os consumidores obterão os preços e pormenores dos elementos opcionais do contrato, em especial os seguros que reduzem a franquia a pagar em caso de danos. O que é coberto pelo seguro no preço de base do aluguer e por qualquer seguro adicional deve ser claramente indicado antes de o consumidor assinar o contrato.

Política de combustíveis transparente. Os consumidores terão sempre a opção de levantar o carro com o depósito cheio e de o devolver nas mesmas condições.

No que se refere aos danos provocados às viaturas:

Procedimento claro de inspeção dos veículos.
Os consumidores obterão os motivos e as provas de eventuais danos, antes de procederem ao pagamento.

Processos equitativos de tratamento dos danos. Os consumidores terão oportunidade de contestar os danos antes de fazer qualquer pagamento.

Assim, com as novas regras, João deveria ter sido claramente informado daquilo que está coberto pelo serviço de aluguer de base, especialmente os danos não cobertos ou não abrangidos pela franquia. Além disso, a empresa de aluguer de automóveis teria de apresentar a João a fatura da reparação ou uma estimativa razoável do custo da reparação, antes de lhe cobrar a reparação.

Fernando Viana

Fonte: Diário do Minho, 03-09-2017

Onze Acidentes por Dia Sem Seguro
18 Set. 2017

O Fundo de Garantia Automóvel recebeu 2007 participações de acidentes com automóveis sem seguro nos primeiros seis meses deste ano, o equivalente a uma média de onze sinistros por dia. Trata-se, segundo a instituição, do "mesmo número verificado em igual período de 2016".

O fundo, que é gerido pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, pagou cerca de 7,6 milhões de euros em indemnizações nos seis primeiros meses deste ano, de acordo com os dados divulgados pela entidade reguladora do setor segurador. Foram mais 556 mil euros do que no mesmo período, o que representa um aumento de oito por cento nas compensações pagas.

Apesar de pagar as indemnizações, o fundo exige o reembolso dos montantes despendidos aos responsáveis envolvidos nos acidentes sem seguro. Nesse sentido, recuperou 1,3 milhões de euros em reembolsos, mais 18% do que no mesmo período de 2016, ainda de acordo com as estatísticas agora divulgadas.

Este fundo paga indemnizações devidas por acidentes de viação envolvendo automóveis sem seguro ou responsáveis desconhecidos.

No ano passado foram participados 3903 acidentes, 3412 dos quais ocorreram no território do continente, 88 na Madeira, 44 nos Açores e 359 no restante Espaço Económico Europeu. A colisão e o choque entre veículos representaram 80% dos acidentes participados: 3119 registos.

Segundo o relatório anual de 2016, foram registados 235 acidentes causados por responsável desconhecido (mais 36% dogue em 2015), dos quais resultaram oito mortes.

O fundo garante indemnizações a lesados por danos corporais até aos cinco milhões de euros e, no caso de danos materiais, até um milhão de euros.

Em termos globais, os acidentes custaram às seguradoras 551 milhões até junho. Segundo as contas da supervisora, foram gastos mais 18,8 milhões do que em igual período de 2016. No que toca aos prémios pagos no 1º semestre, o ramo automóvel teve um aumento de 5,4%.

Raquel Oliveira
Fonte: edição impressa do Correio da Manhã (06-09-2017)

Imagens 3D ajudam seguradoras a avaliar desastres
13 Set. 2017

Numa altura em que o planeta sofre as consequências de fenómenos naturais como os furacões Harvey e Irma, o National Insurance Crime Bureau dos Estados Unidos da América (NICB) desenvolveu uma tecnologia que permite recolher imagens dos desastres em alta definição. As imagens são, depois, usadas para construir dados em 3D.

De acordo com um vídeo do The Wall Street Journal, as estruturas em 3D permitem perceber os estragos provocados pelos furacões e acelerar o processo de decisão por parte das seguradoras. Isto mudará a forma como as empresas respondem a catástrofes, no futuro: mais eficientes e mais baseadas em tecnologia , afirma Roger Morris, Chief Communication Officer do NCIB.

http://executivedigest.pt/executive-digest/noticias/2017/09/11/imagens-3d-ajudam-seguradoras-a-avaliar-desastres/

Carros sem condutor revolucionam seguros
07 Ago. 2017

“A chegada dos carros sem condutor e ligados à internet vai ter grande impacto no negócio das seguros porque podem surgir outros atores, por exemplo operadores de telecomunicações ou empresas de serviços (uti/ities), que podem fazer apólices de acordo com o comportamento dos condutores”, afirma Gionata Tedeschi, responsável pela estratégia digital da Accenture para a Europa, Africa e América Latina (EALA).


Uma mudança que pode ter impacto no esbatimento das fronteiras entre os competidores tradicionais e no aparecimento de novos concorrentes. “Os carros conectados terão impacto nas cidades inteligentes e ao aparecimento de competidores over the top como a Google. Por exemplo, a Apple já está a pensar no automóvel como uma extensão do iPhone”, refere este especialista da Accenture que esteve recentemente em Portugal para participar como orador do Fórum Expresso XXI.


“Estamos no meio de uma mudança radical. Só as empresas mais ágeis e flexíveis que fizeram a transformação digital vão sobreviver”, considera Gionata Tedeschi. “O processo de transformação digital das empresas deve ser como quem viaja numa autoestrada: a passagem deve ser eficaz e rápida. Se formos por atalhos o mais certo é não chegarmos a tempo”, defende. “De igual modo, as empresas que querem colher os benefícios da revolução digital devem avançar de forma decidida para evitar que os atalhos dos sistemas de informação legados (a velha informática) impeçam que essa transformação se faça”, acrescenta este especialista.


Por isso, não surpreende que este exigente processo de transformação digital na Europa esteja a acontecer a diferentes velocidades, consoante os países e sectores de atividade. Mesmo assim, Gionata Tedeschi constata que no último ano na Europa e regista um aumento de velocidade de adoção da tecnologia digital em muitas empresas. “Nota-se que estão a fazer um esforço de preparação e a ganhar agilidade”, defende, por haver maior consciência dos impactos positivos para o desempenho do negócio. Um estudo recente da Accenture indica que a utilização das tecnologias poderá gerar um aumento de 2 mil milhões de dólares na economia mundial até 2020.


Mas o processo de transformação para o digital é “exigente” e implica “mudar a mentaI dade dos executivos de topo e dos trabalhadores”. “Temos feito inquéritos sobre a atitude dos trabalhadores nesta matéria e constata-se que a perceção em relação ao impacto da tecnologia na flexibilidade da empresa é agora mais positiva”, observa Gionata Tedeschi.


Para que o processo de digitalização possa avançar em velocidade de cruzeiro, este responsável da Accenture defende como boa solução a criação da função de CDO (Chief Digital Offlcer) com “poderes para fazer a ponte e ser um catalisador para ativar a jornada de digitalização”. Mas, adverte, “o cargo de CDO não assegura só por si que a transformação digital seja um sucesso”.


Gionata Tedeschi identifica três passos fundamentais para uma organi2ação se tornar digital. “Além de um modelo de governação e o envolvimento da gestão de topo, deve ser criado um motor de transição dos sistemas legados para o mundo digital”. Em terceiro lugar,
este especialista diz que deve ser criado na empresa “um farol de inovação que faça um varrimento constante do que está a acontecer no exterior”. Dá como exemplos, “a aposta na inovação aberta” e “na colaboração com startups e universidades, de forma a envolver talento a pedido e a estar focada em projetos”. “A transição dos sistemas legados para o digital passa por este ecossistema exterior”, sublinha Gionata Tedeschi.

Experiência ajuda

Por outro lado, os projetos de transformação digital são complexos e implicam investimento. “E necessário ter orçamento para formar e recrutar talento (incluindo quadros seniores) de várias disciplinas”, diz o diretor geral de estratégia da Accenture. “E preciso ter um efeito combinatário entre novas tecnologias e gestores seniores que saibam combinar diferentes disciplinas”, recomenda Gionata Tedeschi. E dá um exemplo concreto na área da distribuição. “Se combinarmos no mesmo projeto as tecnologias de internet das coisas e de blockchain podemos passar a ter contratos inteligentes, em que há informação em tempo real sobre os bens que foram entregues ao cliente e os pagamentos que já foram feitos, controlo de qualidade, etc. Estamos a falar de um projeto complexo que exige competências multidisciplinares e também o envolvimento de várias funções da empresa envolvidas na cadeia de valor (comerciais, apoio ao cliente, finanças, aprovisionamento...)”.


Qual é o papel de um país como Portugal? “E importante que o Governo, as universidades e as empresas estejam focados em fazer parte desta jornada. Portugal deve passar de exportador a importador de talento”, defende Gionata Tedeschi.


Para as pequenas e médias empresas (PME) a transformação digital e a indústria 4.0 podem ser paradoxalmente uma ameaça e uma enorme oportunidade. “As PME podem estar ameaçadas se não se adaptarem e não agirem, mas podem beneficiar das oportunidades que as empresas plataforma e o comércio eletrónico lhes proporcionam. Quem não aproveitar as oportunidades do mercado global, alguém o vai fazer. Quem não agir, perde”, alerta Gionata Tedeschi.

João Ramos (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)

Fonte: Expresso Economia - 29-07-2017

Campos de férias: o que cobre o seguro
31 Jul. 2017

Todas as atividades devem estar cobertas por um seguro de acidentes pessoais. Em caso de sinistro, as despesas são apresentadas à entidade que gere o campo.

Os campos de férias organizados para acolher jovens dos 6 aos 18 anos são obrigados a contratar um seguro de acidentes pessoais que cubra todas as atividades praticadas durante a estadia. Mesmo que o campo promova atividades radicais, que tipicamente são excluídas por estes seguros, desde que sejam praticadas no contexto das férias contratadas pelos pais, estão automaticamente cobertas pelo seguro.

Em caso de acidente, o seguro de acidentes pessoais dos campos de férias garante o pagamento das despesas de tratamento das crianças ou jovens, até ao limite de 5 570 euros. Já nos casos mais graves, em que o acidente provoca a invalidez permanente da criança, está previsto o pagamento de uma indemnização à família no valor de € 44 560, correspondendo a 80 remunerações mínimas nacionais. Na invalidez parcial, a indemnização é proporcional à percentagem de incapacidade.

Se do acidente resultar a morte de crianças maiores de 14 anos, o seguro paga uma indemnização no valor de 44 560 euros. Por lei, os seguros não podem pagar indemnizações por morte de menores de 14 anos.

Antes da inscrição, apure os procedimentos do campo de férias em caso de acidente, nomeadamente sobre o centro de saúde ou hospital a que poderão recorrer em situações de emergência. Todos os assuntos relacionados com o pagamento de despesas por acidente devem ser sempre tratados com a organização do campo de férias e nunca diretamente com a seguradora.

Fonte: https://www.deco.proteste.pt/familia-consumo/bebes-criancas/noticias/campos-de-ferias-o-que-cobre-o-seguro#

ANunes Segura IV Trail Porto da Cruz Natura
27 Jul. 2017

Como já havia sucedido no ano passado, a ANunes voltou a ser a mediadora responsável por segurar o Trail Porto da Cruz Natura, que já vai na sua 4ª edição. Agradecemos a oportunidade e felicitamos todos os intervenientes, bem como a equipa que organizou esta exigente prova.

A reportagem da prova pode ser vista aqui.

Seguradoras pagam 18,8 milhões de euros em indemnizações por incêndios mas valor pode subir
17 Jul. 2017

As seguradoras vão pagar indemnizações no valor de 18,8 milhões de euros, depois de um "primeiro apuramento de danos" nas zonas afetadas pelos incêndios de junho, na zona Centro, mas esse valor ainda pode aumentar.

Em comunicado, a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) referiu ter realizado um "primeiro apuramento dos danos cobertos por contratos de seguro, consequência dos trágicos incêndios do passado mês de junho na zona Centro do país, sobretudo nos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos".

Foi registada a participação de 423 sinistros cobertos por apólices de seguros, o que se traduz num "valor agregado de danos (pagos ou provisionados) da ordem dos 18,8 milhões de euros". (Substituiu no primeiro parágrafo "A Associação Portuguesa de Seguradores (APS)" por "As seguradoras")

"A grande maioria destas indemnizações é suportada por seguros de multirriscos comércio e indústria", ao incluir 26 processos abertos e 11,9 milhões de euros de danos apurados", segundo a associação.

Neste processo estão ainda seguros multirriscos habitação, que abrangem 285 processos, num total de 3,3 milhões de euros de danos.

"Foram ainda participados 21 sinistros por acidentes de trabalho e acidentes pessoais cobertos por apólices de seguro, com 1,5 milhões de euros de danos apurados e 15 sinistros ao abrigo de apólices de seguros de vida, correspondendo-lhes cerca de 919 mil euros de valores pagos ou provisionados, à data da recolha da informação", lê-se ainda o comunicado.

"É possível que estes números venham ainda a subir, pelo que a informação agora prestada deve ser considerada provisória", segundo a APS, que recordou que as habitações com seguro de cobertura de risco de incêndio ficam isentas de franquias contratuais.

Serão ainda calculadas as indemnizações devidas nos termos gerais para estas habitações se houve casos de infrasseguro (seguro feito por valor inferior ao valor da habitação, na denominada regra proporcional).

Dois grandes incêndios começaram no dia 17 de junho em Pedrógão Grande e Góis, tendo o primeiro provocado 64 mortos e mais de 200 feridos. Foram extintos uma semana depois.

Estes fogos terão afetado aproximadamente 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda e 117 já devolutas. Quase 50 empresas foram também afetadas, assim como os empregos de 372 pessoas.

Os prejuízos diretos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.

Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas, que consumiram 53 mil hectares de floresta.

Fonte: http://www.dn.pt/lusa/interior/seguradoras-pagam-188-milhoes-de-euros-em-indemnizacoes-por-incendios-mas-valor-pode-subir-8634869.html

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